domingo, 7 de abril de 2013

Mundo se aproxima de mais desgraça

Diz um velho ditado, que pior sempre é possível ficar.  Fidel Castro já fez o alerta e seus respectivos cálculos: uma guerra na Coréia afetaria 60% do Mundo. Pois bem, a China acaba de dar o seu posicionamento: pede que as partes se acalmem e resolvam as diferenças pacificamente pois, inclusive, não permitirá guerra às suas portas. De fato, uma guerra nuclear na Coréia significaria espalhar radiações sobre grande parte da China. Quando fui aluno em um curso da CNEN, o último capítulo era sobre a famosa Síndrome da China, segundo qual, radiações nucleares de alto nível resultantes de uma catástrofe nuclear de grandes proporções se instalariam inevitavelmente na China, em decorrência do fluxo dos ventos. Portanto, a China tem motivos de sobra para não querer guerra nuclear em lugar algum. Quanto mais na Coréia do Norte, a qual fica praticamente a 2.000 metros acima do nível do mar, fazendo fronteira com ela. O cineasta T. S. Cook, ainda jovem, morreu no início deste ano. Não verá, na prática, a desgraça apresentada em seu filme. Eu espero morrer velho, sem vê-la. Isto vai depender do Obama, diz Fidel Castro.

Lossian Barbosa Bacelar Miranda.
lossian@oi.com.br.

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