domingo, 3 de fevereiro de 2013

O Consenso Democrático na Eleição para Reitor do IFPI



Jürgen Habermas
Filosofia e sociologia
JuergenHabermas.jpg
NacionalidadeAlemanha Alemão
Nascimento18 de Junho de 1929 (83 anos)
LocalDüsseldorf
Actividade
Campo(s)Filosofia e sociologia
Prêmio(s)Prêmio Gottfried Wilhelm Leibniz (1986),Prêmio Kyoto (2004)
Infelizmente não houve transparência suficiente para explicar as razões de não aceitarem o consenso democrático, tão importante para a consolidação de qualquer democracia. E que se fosse feito em nosso caso específico, evitaria o "toma lá da cá", tão usado nas eleições brasileiras. Penso que os debates, por serem transparentes, constituem o lugar certo para se discutir os destinos do 2º Turno. O que ocorrerá agora? RESPOSTA: os dois mais votados irão tentar conseguir o apoio dos outros quatro. E não será na vista dos eleitores, pois não haverá a oportunidade e nem condições para isto. No máximo, o candidato apoiador perdedor tentará justificar para a comunidade a decisão que tomou. Porém, ficará para sempre em segredo, os reais motivos, os quais podem ser diferentes dos justificados. É isto. Alguns candidatos me decepcionaram neste ponto. E certamente, a muitos de seus apoiadores.  O segundo turno é momento para avançar e consolidar os ganhos sociais. O egocentrismo impediu esta construção, e com um preço alto para os jogadores que não cooperaram. E está tudo gravado, para ser mostrado em qualquer tempo. Algo semelhante ocorreu com o Prof. Darley, o qual não quis flexibilizar, minimamente, as suas propostas. Este também perdeu muito. Tentei construir algo bom. Ficaram desconfiados, ou a vaidade falou mais alto. Os únicos que ganharam, seja em médio ou longo prazo, foram o Prof. Brandim e o proponente, o Prof. Lossian. O objetivo de uma eleição não é só alguns ganharem e outros perderem. Os avanços democráticos devem ser buscados e consolidados. As imagens mostram alguém tentando construir o consenso democrático e outros não. Eu disse que a coisa era matemática. Os que negaram o consenso podem até ganhar a eleição, mas certamente ganhariam muito melhor se o tivessem aceitado. Em relação ao resultado da eleição, tendo em vista nosso desempenho nos debates, ganharíamos caso tivéssemos apoiadores candidatos a diretores gerais nos vários campi. Mas não nos arrependemos, pois se assim tivéssemos feito não teríamos a boa imagem que estamos tendo perante a Esfera Pública (opinião pública). Eleição casada dispersa as idéias. Os dois candidatos do governo trabalharam bem esta questão, inclusive guiados por pessoas experientes em eleições municipais. Às vezes, até se comportavam como se os eleitores do IFPI tivessem o perfil da política municipal. A força do governo nunca deve ser desprezada, mas não vemos grandes favoritos nesta eleição.

A síntese filosófica é a seguinte:
1ª. Os grupos de poder atualmente existentes no IFPI tendem a induzir uma brutalização de nossa instituição;
2ª. A Esfera Pública, conforme fala Jürgen Habermas (filósofo alemão e o mais bem sucedido diretor do Instituto Max Planck, o maior centro de ciência e tecnologia do Mundo), é uma verdade demonstrada no IFPI. O Consenso Democrático tem, como maior força opositora, a intolerância dos grupos de poder;
3ª. Não existe régua que retifique nem borracha que apague a ausência da Democracia, pois esta ausência é mais do que um erro;
4ª. Quando a Filosofia é substituída por informais grupos de poder ou partidos políticos, tal substituição induz auto-contradições.
Lossian B B Miranda.
lossian@oi.com.br

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