Não estou dispondo de muito tempo, pois tenho minhas pesquisas em Matemática, as quais envolvem artigos muito formais. Faço pesquisas genealógicas sobre o Piauí Colonial e, como minha família, Abreu Bacelar, participou muito da administração no século XVIII, acabei fazendo uma revisão na História Colonial do Piauí. Semana passada estive na Biblioteca Nacional e, na parte dos manuscritos, achei o processo no qual o irmão de meu 4-avô Torcato Luis Pereira de Abreu Bacelar, o Capitão Claro Luis Pereira de Abreu Bacelar, pediu e conseguiu de D. Pedro I a famosa Ordem do Cruzeiro. Claro Luis seria assassinado pouco tempo depois. A seguir, seguem alguns dados que li no texto. O plano de prisão do juiz de fora JOÃO CANDIDO DE DEUS E SILVA e de SIMPLÍCIO JOZÉ DA SILVA são notáveis para os estudiosos de nossa história. A propósito, esse juiz de fora, inclusive por questão de seu próprio serviço, está diretamente vinculado ao Dia do Piauí, o qual ocorrerá no dia 19 de outubro de 2024. A propósito, fazem 200 anos que Claro Luis, merecidamente, pediu esta honraria ao primeiro rei D. Pedro I. Alguns desavisados chegam a afirmar que a Confederação do Equador não ocorreu no Piauí. A coisa aqui foi muito séria! Inclusive, este ano completam 200 anos da prisão deste juiz de fora pelo sargento mor Claro Luis, ao qual coube a missão de prendê-los, determinada pela Junta de Governo e pelo Rei D. Pedro I. Essa missão, muito complexa e multifária, incluia também fazer novas eleições municipais e prender Leonardo das Dores Castelo Branco, Simplício e todos os republicanos contrários a D. Pedro I. Essa guerra ocorreu em 1824. Como Claro Luis foi assassinado logo após a Confederação do Equador, o Visconde da Parnaíba ficou sendo um dos mais influentes políticos do Brasil.
Convém dizer que Claro Luis também recebeu de D. Pedro I a Ordem de Cristo pela sua participação na Independência do Brasil no Piauí e Maranhão (cerco ao Fidié em Caxias-MA), juntamente com os outros dois capitães Marreiros Sá e Thomaz Ferreira.
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