Em 2010 eu já havia concluido meu curso de especializção em Direito Municipal nas dependências da OAB-PI, e já era bacharel em Direito. Uma das últimas disciplinas de meu curso de Direito foi Direitos Humanos. Os alunos, em equipe ou individualmente, no final da disciplina, apresentavam um caso prático envolvendo direitos humanos. Fiquei com o tema transgenitalização. Acompanhei uma moça que estava querendo fazer uma operação para mudar o seu sexo. Ela falava de uma grande vontade de mudar mesmo o sexo, inclusive dizia que não suportava alguns aspectos físicos que possuia. Naquele tempo, pelo menos aqui no Piauí, não havia essa história de cultura "woke" e, a moça, realmente queria fazer a operação, falava que a situação dela era insuportável. Não sei se ela chegou a fazer a operação, pois a grande dificuldade dela era não ter dinheiro e, por isso, queria fazer pelo SUS em algum lugar do Brasil, inclusive ter direito ao posterior tratamento psicológico. Eu não sei se o caso da filha do Elon Musk (antes, Xavier, agora Vivian Jenna Wilson) é análogo ao que eu testemunhei aqui em Teresna-PI mas, a minha experiência de observador científico e social, me diz que a cultura "woke" talvez não tenha tido muita importância no caso dele. Eu acho que Elon Musk tem dinheiro demais para fazer confusão com a filha e, eu, muito pouco dinheiro para fazer confusão com os dois.
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