terça-feira, 10 de agosto de 2021

Fux não foi e o trompetista "roubou a cena"

O tal trompetista tentou imitar o chinês que "parou o tanque" na praça da paz celestial há redondos 30 anos. O trompetista não conseguiu o seu intento, inclusive porque não tinha o mesmo ânimo do chinês. Também se mostrou muito previsível, pois foi a PM do DF, que estava ao lado, a força de segurança que o pegou. O levaram para a delegacia mais próxima e em seguida o liberaram (perfeição de abordagem policial!). O evento que o trompetista tentou atrapalhar é um evento usual, realizado há 33 anos (idade de Cristo!), e que não tem nada a ver com Câmara dos Deputados. Mas a oposição misturou as coisas, fazendo veladas acusações de que o Governo estaria fazendo pressão. Nada a ver! A caravana passou normalmente, salvo este trompetista, um dos poucos ainda dispostos a defender, inclusive com o sacrifício de seu trompete, o partido associado aos propineiros do Mensalão e da Lava-Jato. Parabéns ao Exército Brasileiro (em sentido lato!), ao seu Comandante e ao trompetista. Este, ajudou a mostrar que o país é, sim, democrático. Diante da situação forçada por partes da Imprensa e do Congresso Nacional, o evento ficou superdimensionado e Bolsonaro foi obrigado a fazer o convite às pressas (o evento era interno, do Poder Executivo, da Marinha, mas transbordou para a Esfera Pública Habermasiana!). Em face da leitura histórica (e não, política e de segurança!) que sempre tenho feito, eu acreditava que Fux iria. Mas ele priorizou outros fatores que julgou mais convenientes, em concordância com a decisão anterior de suspensão da reunião entre os Poderes. A caravana militar ocorreu normalmente, provando que uma coisa nada tinha a ver com a outra. 

Adendo: estou em dúvida se Bolsonaro fez convite às pressas, em face de reportagem recente que vi há pouco na Globo.

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