Educação é coisa para todos. Produção científica de nível elevado e competitiva, é algo para poucos. De fato, nem todos têm inteligência ou esforço suficiente para serem cientistas de verdade. E a genialidade (que é a maior das cargas pesadas que Deus concede ao homem!) merece uma proteção que países como o nosso estão longe de poder dar. E outros estados que faziam isto, estão em vias de não mais poderem oferecer. Países violentos, cheios de vagabundos ladrões e pilantras de toda espécie administrando, jamais serão capazes de proteger a genialidade ou oferecer condições para a ciência verdadeira florescer. Mendonça está certo ao dizer que o programa sem fronteiras não tinha uma meta muito objetiva e era caro. De fato, 10.000,00 reais por mês por aluno era muito dinheiro mesmo, para os resultados apresentados (eu, professor e cientista, custo menos que um aluno destes. E ainda estou criando meus filhos!). Mormente se levarmos em conta o fato de que só eram selecionados alunos com boas notas. E a ciência que eles produziram? Dizem que foi pouca. Seria mais negócio aplicar este dinheiro na proteção dos jovens cientistas que já existem no momento, aqui no Brasil. Ou aplicar na educação das crianças, conforme fala Mendonça. Espero que este ministro da educação, que estudou graduação em Harvard, faça com que este dinheiro ainda fique no MEC. Pelo menos isto, é o que espero. Em 2014 viajei a Cuba, onde apresentei a prova de que Al Biruni poderia ter medido o achatamento da Terra experimentalmente caso os árabes de sua época fizessem medições de ângulo com precisão de 28 segundos. Em 2014, tal como hoje, não existia meios certos de um aluno conseguir apresentar um trabalho num congresso no exterior, por mais avançado que fosse o centro de pesquisa, e tomei conhecimento disto em Cuba. Mas há bem pouco tempo havia o ciência sem fronteiras, uma propaganda petista que mandava alguns alunos viajarem um ano para EUA e Europa sem ter a obrigação prévia de agirem como cientistas (até onde eu saiba, não havia necessidade de o aluno ter feito trabalhos científicos relevantes! Me lembro que deviam ter notas altas e sem reprovações!). Devia ter outro nome, um programa assim. Aqui não vai crítica alguma aos alunos, que nada têm a ver com as maquinações eleitorais. Na UFPI andaram ajudando alunos cientistas através das sobras de bolsas que eram para outras modalidades. Acabaram miseravelmente com estas bolsas, com a ascenção do tal ciência sem fronteiras. Agora, dizem que Aloísio Mercadante anda reclamando (http://www.brasil247.com/pt/247/brasil/288288/Mercadante-fim-do-Ciência-Sem-Fronteiras-é-“retrocesso-inaceitável”.htm). Em relação à ciência, o que os políticos deviam fazer primeiro com o dinheiro dos impostos era proteger os alunos cientistas que já existem no Brasil. Mas isto é muito difícil ocorrer, pois ciência jamais foi valor para muitos deles.
Mercadante ainda têm a ousadia de afirmar:
Mercadante ainda têm a ousadia de afirmar:
"mais uma vez, a sociedade paga pelos retrocessos e desmandos na educação. Sofrem, principalmente, os mais pobres que, em razão da renda, dificilmente terão a oportunidade de estudar no exterior, como faziam com o suporte do Ciência Sem Fronteiras". "Dos alunos que participaram do Ciência Sem Fronteiras, 26,4% são negros; 25% são jovens de famílias com renda até três salários mínimos; e mais da metade são de famílias com renda de até seis salários mínimos. Nunca tiveram essa oportunidade" [http://www.brasil247.com/pt/247/brasil/288288/Mercadante-fim-do-Ciência-Sem-Fronteiras-é-“retrocesso-inaceitável”.htm].
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